quinta-feira, 21 de março de 2013

OS HÁBITOS DE LEITURA

A NOVA GERAÇÃO PARECE... A DOS SEUS AVÓS


Há menos diferenças entre esses livros do que sonha a filosofia publicada neles (Foto: Divulgação)

HÁ MENOS DIFERENÇAS ENTRE ESSES LIVROS DO QUE SONHA A FILOSOFIA PUBLICADA NELES (FOTO: DIVULGAÇÃO)
O mito de que os millennials, a conectada geração da era digital, são uma espécie à parte, com características únicas, talvez não passe disso – um mito. Uma pesquisa do Pew Research Center e do The Economist Group sobre hábitos de leitura em dispositivos móveis, como smartphones e tablets, revela que a utilização desses dispositivos apresenta índices semelhantes em vários grupos etários (entre 30% e 50% das pessoas), com exceção dos acima de 50 anos, que não fizeram a transição do impresso ao digital. Assim, os quarentões não difeririam muito dos millennials, pelo menos nesse quesito. Há pequenas diferenças: homens gostam de ler artigos mais longos e mulheres preferem as notícias veiculadas em redes sociais, por exemplo. Mas isso em qualquer faixa etária.
Os jovens entre 18 e 29 anos se destacam, porém, na leitura de publicidade: 25% deles clicam sempre nos anúncios, o dobro da taxa dos mais velhos. A pesquisa revelou ainda outra surpresa: 60% dos millennials preferem uma aparência gráfica tradicional (isto é, texto com colunas e parágrafos) a novidades tecnológicas, como vídeos, animações ou gráficos complexos. Segundo a conclusão do Pew, essa preferência extrapola idade, gênero e outros grupos, pois pessoas abaixo dos 40 anos gostam da “experiência impressa” no mesmo grau que as acima de 40 anos. Parece que a geração digital gosta de ler do mesmo modo que seus avós.


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