APRESENTAÇÃO
A
humanidade, que é pouco sensível, não se angustia
com o tempo, porque faz sempre tempo; não sente a chuva senão quando lhe cai em
cima.
Fernando Pessoa
Os argumentos de Fernando Pessoa possibilitam uma analogia com o cotidiano
no trânsito. Podemos insinuar que pessoas insensíveis não se comovem com a violência
viária, porque todo dia há violência viária, e que, provavelmente, a dor pela
perda no trânsito é somente sentida quando essas pessoas estão envolvidas.
A violência no trânsito representa um grande problema social. Conforme
dados da Seguradora Líder, administradora do seguro DPVAT (Seguro do trânsito
que cobre Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores), no Brasil, em
2013, foram pagas 54.767 indenizações por morte no trânsito e 444.206 para pessoas
que ficaram com sequela permanente. Esses números significam 150 indenizações
pagas por morte e 1.217 indenizações pagas para pessoas que ficaram com sequela
permanente ao dia. São dados que comprovam que estamos diante de uma epidemia grave.
Unindo poesia e trânsito, esta obra, produto do 1º Concurso Nacional: Poesia para a Vida, promovido pela Câmara Catarinense do Livro, tem o objetivo de provocar a percepção
sensível e a reflexão sobre o ato de transitar, sua importância e
responsabilidade.
O resultado está sendo muito positivo,
poetas de diversas cidades brasileiras pensaram, sentiram e escreveram sobre o trânsito.
Dessa percepção sensível, resultaram poesias que transmitem valiosas mensagens
sobre a violência viária, suas causas e consequências. Poesias que servem de
alerta e de aprendizagem para a prática de atitudes coerentes e seguras no trânsito.
Poesias para a Vida!
Irene Rios da Silva
Presidente
da Câmara Catarinense do Livro
Parabéns pela iniciativa. Mas, quase R$200,00 reais por autor e a qualidade do material impresso é essa? Desculpe mas na minha opinião, ficou a desejar.
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